9 de dezembro de 2009

Racismo Social

Eram 14.10 minutos.

Estava eu a arrumar o meu carro junto da loja da minha prima.
Atrás do meu carro estava um brutal Audi não sei quantos, enfim uma banheira.
Junto à porta da loja da minha prima estavam os donos do carro grande (percebi isso depois).
Pareceram estar com a quela ar de quem estava à espera que a loja abrisse (abria às 14 horas).

Para ser simpático com a minha prima, ofereci-me às pessoas dizendo que a dona era minha prima e que provalvemente chegaria um pouco mais tarde pr qualquer razão, pois isso não era hábito dela.
A seguir ofereci-me para lhe telefonar, dizendo que tinha clientes à porta.
Ela quiz falar com eles e estes não se importaram de falar pelo meu telefone. Lá falaram.

No final do telefonema, o gajo passa-me o telefone de mão estendida sem olhar para mim, com cara de desprezo de quem se acha superior, nem se quer agradecendo.

Então não é que o cabrão nem sequer percebeu o favor, a simpatia como foi tratado por cidadão comum, que esteve a falar ao teu telefone, sendo eu a pagar sobre um assunto que era do interesse dele, o filha da puta?

Claro que disse, então não se agradece? Nem respondeu, embora a mulher dele se tenha desfeito em agradecimentos.

Depois vim a saber que o cabrão era empregado de topo de um banco qualquer. E DEPOIS?

Depois não querem que ache que os portugueses sejam classistas, gostam de colocar as pessoas em patamares sociais. Cambada de racistas !

1 comentário:

Manuel de Castro Nunes disse...

E foi a primeira experiência dessas que tiveste, João? Que idade tens?